Em parceria com o Sardinha, começamos estudando o perfil do cliente, para entender a necessidade. Os donos são doidos por automóveis, não só automóveis mas por tudo que envolva locomoção sobre rodas. Desde modelos, design, acabamentos, acessórios, até transito, asfalto, tudo. Não seria fácil mas aceitamos o desafio.
Primeiro passo, rabiscar e pesquisar, rabiscar e pesquisar. Formas, cores, harmonia, curvas, traços. Depois usar o subconsciente para ajudar, pois no processo de criação nada como usar o lado obscuro do cérebro pra misturar sem preconceito, qualquer coisa ou ideia que tenha sido observada nessa busca por algo que represente essa paixão por carros. A formula é simples, buscar até a exaustão e depois dormir, ou como diria um de nossos mestres, ir dormir com o mico.
Os primeiros rascunhos começaram a sair, uma ideia aqui, uma curva bonita ali, um formato interessante acolá. Juntamos tudo e começamos a misturar tudo de novo. Eis que então algumas formas saltam os olhos e começam a agradar, mas não são para nos agradar, têm que agradar o cliente. Segue então uma chuva de questionamentos sobre os desenhos para definirmos o que vai ou não.
Adaptação. Depois de algumas ideias que nos pareciam interessantes, começamos a fazer as adaptações. É preciso lapidar a forma, criar personalidade e tirar tudo que não seja viceral, para que baste olhar e sentir o que essa forma representa.
Trabalho arduo mas extremamente gratificante.